O satélite "WMAP" observoua luz mais antiga do cosmo, determinousua idade e composição, e confirmou a aceleração da expansão Uma missão espacial de especial relevância na última década por suas contribuições chave para a cosmologia atual chegou ao fim. Após nove anos de observações do universo profundo, a NASA deu por concluidas as operações do WMAP. Ele estava situado a 1,5 milhões de quilometros da Terra e em 8 de setembro passado o satélite r
ecebeu a ordem de ativar seus pequenos propulsores, abandonar sua órbita de serviço e colocar-se em uma outra estacionária definitiva ao redor do Sol, de onde não poderá perturbar outras sondas espaciais. Este potente instrumento científico colheu os últimos dados em 20 de agosto e a equipe ainda está analisando-os. "WMAP abriu uma janela para o universo mais primitivo que dificilmente poderiamos imaginar uma geração antes". Declarou Gary Hinsahw, responsável pela missão. Para continuar essas importantes investigações da radiação de fundo a sonda Planck da Agência Européia do Espaço (ESA) é a sua substituta. (Legendas: 1a. esquerda: Representação da história do cosmo ao longo de 13.700 milhões de anos desde o Big Bang e o satélite 'Wmap'- NASA/WMAP SCIENCE TEAM.
2a.direita: Imagem do universo primitivo elaborada a partir dos dados do observatório 'Wmap' onde podem ser vistas minúsculas variações de temperatura que deram origem aos conjuntos de galaxias posteriores- NASA/WMAP SCIENCE TEAM)
Vejam mais detalhes em ELPAÍS.COM
3 comentários:
Para interpretar as figuras apresentadas, considere um eixo temporal passando pelo interior do "cilindro" do ponto brilhante à esquerda até o satélite à direita. Cada fatia desse "cilindro" transversal ao eixo temporal deve ser considerado como uma "superfície" esférica tridimensional (ou uma vizinhança tridimensional "plana" de uma superfície hiper-esférica). Nós estamos na "superfície" espaço-temporal onde se localiza o satélite. A segunda representação seria a "superfície" do universo no momento seguinte após a inflação (que alguns consideram como segundo big bang).
A primeira representação gráfica é interessante porque além de apresentar a idéia de um processo inflacionário após a extinção da singularidade (brilho branco à esquerda do "cilindro") mostra também uma expansão não-linear após a inflação. Essa não-linearidade - curva cada vez mais acentuada - é uma característica da expansão acelerada que, de acordo com alguns teóricos, levarão o Universo mais cedo do que se acreditava anteriormente em direção ao frio e escuridão absolutos.
Outro ponto notável é que a representação ao assumir o processo inflacionário (apresentada pela primeira vez pelo cosmólogo Allan Guth) no momento posterior à extinção da singularidade, mantem uma tese que é contestada por uma parte da comunidade científica porque o fenômeno da inflação pressupõe também uma situação de velocidade acima da velocidade da luz. Porém, responde a uma série de questionamentos que a cosmologia clássica não conseguia resolver.
Parece, de certa forma, para quem nunca deu muita importância a questões cosmológicas, que temas como esse do post dá uma sensação de alguma coisa como cultura inútil. Seria realmente lamentável se fosse essa a opinião ou a sensação da maioria dos leitores. Se retirássemos quase todas as realizações da cosmologia observacional e teórica - que apresenta-nos em suas equações universos e realidades tão distintas, maravilhosas ou terríveis - ainda assim o conhecimento de sua evolução na história da ciência e sua influência na relação do homem com o Universo, e a consciência da infinitude do ser humano em relação ao que alguns chamam de "Criação", permite um avanço muito maior de nosso campo vital e até um certo desprezo por certas ambições materiais impostas pela cultura burguesa.
É muito bom, às vezes, entrar em outros temas e dá uma escapulida do esgoto que virou essa eleições com a participação dos amestrados da direita e da extrema-direita e das notícias da intromissão dos genocidas e criminosos de guerra ianques no resto do mundo.
Para interpretar as figuras apresentadas, considere um eixo temporal passando pelo interior do "cilindro" do ponto brilhante à esquerda até o satélite à direita. Cada fatia desse "cilindro" transversal ao eixo temporal deve ser considerado como uma "superfície" esférica tridimensional (ou uma vizinhança tridimensional "plana" de uma superfície hiper-esférica). Nós estamos na "superfície" espaço-temporal onde se localiza o satélite. A segunda representação seria a "superfície" do universo no momento seguinte após a inflação (que alguns consideram como segundo big bang).
A primeira representação gráfica é interessante porque além de apresentar a idéia de um processo inflacionário após a extinção da singularidade (brilho branco à esquerda do "cilindro") mostra também uma expansão não-linear após a inflação. Essa não-linearidade - curva cada vez mais acentuada - é uma característica da expansão acelerada que, de acordo com alguns teóricos, levarão o Universo mais cedo do que se acreditava anteriormente em direção ao frio e escuridão absolutos.
Outro ponto notável é que a representação ao assumir o processo inflacionário (apresentada pela primeira vez pelo cosmólogo Allan Guth) no momento posterior à extinção da singularidade, mantem uma tese que é contestada por uma parte da comunidade científica porque o fenômeno da inflação pressupõe também uma situação de velocidade acima da velocidade da luz. Porém, responde a uma série de questionamentos que a cosmologia clássica não conseguia resolver.
Parece, de certa forma, para quem nunca deu muita importância a questões cosmológicas, que temas como esse do post dá uma sensação de alguma coisa como cultura inútil. Seria realmente lamentável se fosse essa a opinião ou a sensação da maioria dos leitores. Se retirássemos quase todas as realizações da cosmologia observacional e teórica - que apresenta-nos em suas equações universos e realidades tão distintas, maravilhosas ou terríveis - ainda assim o conhecimento de sua evolução na história da ciência e sua influência na relação do homem com o Universo, e a consciência da infinitude do ser humano em relação ao que alguns chamam de "Criação", permite um avanço muito maior de nosso campo vital e até um certo desprezo por certas ambições materiais impostas pela cultura burguesa.
É muito bom, às vezes, entrar em outros temas e dá uma escapulida do esgoto que virou essa eleições com a participação dos amestrados da direita e da extrema-direita e das notícias da intromissão dos genocidas e criminosos de guerra ianques no resto do mundo.
Amei o tema! Gosto de saber o quanto evoluímos a cada instante... o saber vale muito.
Beijinhos carinhosos
Postar um comentário