(...)Os programas nucleares foram sempre implantados em segredo de Estado. Desde o projeto Manhattan, em plena guerra, até o reator de Dimona, no deserto do Neguev. É conhecido o DNA autoritário da energia nuclear. Pior: o formato compacto adotado, com base no urânio enriquecido, obedeceu desde o início à lógica militar: uma máquina pequena para mover submarino.
Com a corrida nuclear na época da Guerra Fria, o objetivo passou a ser o de obter o máximo de plutônio, subproduto dos reatores e matéria prima para as bombas nucleares. Mesmo com as modificações posteriores, esse ainda é o formato das usinas. Angra I produz 400 kg de plutônio por ano, que os americanos levam embora para fabricar suas bombas.(...)
Lúcido artigo de Bernardo Kucinski na Carta Maior.
Com a corrida nuclear na época da Guerra Fria, o objetivo passou a ser o de obter o máximo de plutônio, subproduto dos reatores e matéria prima para as bombas nucleares. Mesmo com as modificações posteriores, esse ainda é o formato das usinas. Angra I produz 400 kg de plutônio por ano, que os americanos levam embora para fabricar suas bombas.(...)
Lúcido artigo de Bernardo Kucinski na Carta Maior.
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