Por Redação [Segunda-Feira, 29 de Setembro de 2008 às 11:13hs]
Foi com "perplexidade" e "surpresa" que o Movimento dos Sem-Terra (MST) recebeu a notícia da decisão da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), de promover a cabo mais de 80 soldados que participaram do massacre de trabalhadores rurais em Eldorado do Carajás, no sudeste paraense, ocorrido em abril de 1996. Os líderes do movimento avaliam que a promoção incentiva atos de violência no campo."É uma manifestação extremamente perigosa", disse Ulisses Manaças, da coordenação nacional do MST. "A decisão irresponsável do governo premia a impunidade". Ele observou que a Justiça do Pará aceitou pedidos de prisão preventiva contra líderes de sem-terra e mandou o movimento pagar indenização por danos que teriam sido causados à Vale, segunda maior mineradora do mundo. "O problema é que a decisão da governadora ocorre num momento em que o MST sofre um processo de criminalização", disse Manacás.
Vejam o texto completo na Revista Fórum
4 comentários:
A governadora escorregou feio nessa. Promover soldados degenerados com a desculpa da absolvição pela "justiça" do Pará é no mínimo idiotia. A tal justiça paranaense é sabidamente um braço da UDR e dos desmatadores.
A Direção Nacional do PT deve explicações (no mínimo) ao povo brasileiro e ao MST, principalmente.
Pois é. Tiro no pé da governdadora do Pará.
Recentemente, como vimos aqui no blog, o coronel Brilhante Ustra, teve acatado pedido para extinção do processo em que vítimas de tortura na Oban tentavam declará-lo como culpado de tortura (ainda cabe recurso à instância superior). Será que por isso o governo Lula deveria condecorá-lo, ou promove-lo?
Essa notícia já havia sido publicada dia 28.
Francisco Goulart
O Franciso Goulart tem razão. Meu escorregão não foi tão grave como o da governadora mas ocorreu.
Ficamos agradecidos pela observação do Francisco mas muito decepcionados com a governadora com o ato vil de premiar os degenerados da sociedade.
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