Os chefes de Estado e governo dos 57 países da Organização da Conferência Islâmica (OCI), que reúne 1,5 bilhão de muçulmanos, do Sudeste Asiático à África Ocidental, apresentaram a "Declaração de Dacar" ao final de dois dias de cúpula na capital senegalesa.
"Continuamos a condenar fortemente todas as formas de extremismo e dogmatismo, que são incompatíveis com o Islã, uma religião de moderação e coexistência pacífica", afirma o texto.
"Acreditamos que é importante planejar nessa linha uma fase preparatória, com a organização de um grande encontro internacional sobre o diálogo islâmico-cristão que envolva governos e outros participantes", acrescenta a declaração.
A OCI habitualmente condena atentados terroristas cometidos em nome da religião, o que se tornou uma das mais graves preocupações mundiais especialmente depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 pela Al Qaeda nos EUA.
Mas, numa aparente referência à luta palestina contra Israel, a OCI disse também que o terrorismo deve ser diferenciado da "resistência legítima contra a ocupação estrangeira".
Texto completo na Reuters.
Nenhum comentário:
Postar um comentário