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O coronel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, subcomandante da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, coordenou a repressão ao protesto dos professores na sexta-feira. Sete professores (entre eles os diretores do CPERS, Antonio Branco e Neiva Lazzarotto) e um estudante foram presos e algemados por "desacato à autoridade". Mais tarde, foram liberados após intervenção do sindicato e de parlamentares. Já virou rotina do "novo jeito de governar". Quando há alguma manifestação de protesto ou ação de movimentos sociais, a governadora Yeda Crusius (PSDB) aciona o coronel Mendes para a repressão imediata. Nos últimos dias, já são dois casos onde a resposta aos protestos foi a truculência: a ocupação da fazenda da Stora Enso, em Rosário do Sul, e a manifestação dos professores. Defensor da pena de morte, o coronel Mendes é autor da frase: "Não tem jeito, tem que ir pro paredão".
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