Dom Geraldo Lyrio Rocha afirma que "perdão não é sinônimo de impunidade"
BRASÍLIA - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) quer a abertura dos arquivos do regime militar e a punição dos torturadores que atuaram a serviço da ditadura. Foi o que defendeu ontem o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, com o alerta de que "perdão não é sinônimo de impunidade", e a defesa da tese de que "a abertura dos arquivos poderá elucidar e trazer à lume uma página dolorosa da história"
Dom Geraldo recebeu ontem, na sede da Conferência em Brasília, a "caravana da anistia". Por iniciativa da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, a CNBB sediou uma sessão especial de julgamento em que foram apreciados 13 requerimentos de anistia política com indenização a religiosos e militantes ligados à Igreja que sofreram perseguição e tortura durante o regime militar.
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