Todos nos lembramos da cena em que Michael Moore – em um simples exercício brechtiano – tenta fazer com que parlamentares estadunidenses aceitem alistar seus filhos para irem lutar na guerra que eles mesmos aprovaram – a invasão do Iraque – e constata que apenas um de todos eles tinha um filho no serviço militar. E diante da pergunta sobre quem, então, faz a guerra em nome deles, conhecemos as cenas da massa de negros pobres que buscam na guerra uma forma de emprego que os outros mecanismos da sociedade norte-americana não lhes propiciam.
Mas há outro tipo de gente que vai fazer a guerra em nome do Império de que são vítimas privilegiadas. Neste mês um grupo de 40 salvadorenhos, a maioria ex-militares, partem para o Iraque e o Afeganistão, para executar missões de segurança privada em nome da empresa Blackwater. O treinamento foi feito nas instalações do Centro de Apoio às Transmissões das Forças Armadas (CATFA), seguido de um duro treinamento militar na base de Moyock, na Carolina do Norte, campo de treinamento da Blackwater, empresa que fornece serviços de segurança privada para o Departamento de Estado dos EUA. Os selecionados receberam um prêmio de 500 dólares, os outros foram mandados de volta para suas casas.
Vejam o texto completo no Blog do Emir (e não deixem de ler os comentários. Vale a pena)
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