sábado, 27 de setembro de 2008

Petição nos EUA em defesa da ciência


A tranquilidade com que se aceitou no campo republicano uma candidata a vice-presidente dos EUA que defende que o criacionismo deve ser dado nas escolas e que nega o aquecimento global e o Big Bang, representou para a comunidade científica americana o oficializar do fanatismo e da pseudo-ciência.
Artigo de Rui Curado Silva, investigador no Departamento de Física da Universidade de Coimbra.

Após anos de ataques e de tentativas de deturpação de resultados científicos por parte de poderosos grupos de pressão, organizações religiosas fanáticas e grupúsculos de extrema-direita, o Partido Republicano compactuou por fim com o que de pior há na América. Entre os vários ataques que tem sofrido a ciência nos EUA, talvez o episódio mais marcante tenha sido a tentativa em 2004 de incluir no currículo de uma escola secundária de Dover, Pensilvânia, o desenho inteligente, uma variante do criacionismo que recorre parcialmente a argumentação científica para justificar o que não passa de pseudo-ciência. O caso passou pelos tribunais e o desenho inteligente foi excluído do currículo da escola de Dover por violar o princípio constitucional de separação entre Igreja e Estado.


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