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Recife (PE) - Há coincidências que não se explicam. No mesmo dia em que o STF derrotava a revisão da Lei da Anistia, por entender que essa lei era fruto de um acordo entre torturadores e torturados, entre homicidas do Estado e vítimas, nesse mesmo dia o livro “Soledad no Recife” abria um seminário na USP sobre Escritas da Violência. Entendam, essa coincidência não é um arbítrio burro do colunista, que estaria ligando fatos distintos sem qualquer relação. O livro que abria o seminário narra um, seis, das centenas de crimes da ditadura até hoje sem punição.
No entanto a coincidência maior viria à noite, durante uma conversa em um restaurante paulista que serve arroz e feijão. Na mesa, a editora Ivana Jinkings, da Boitempo, mencionou de passagem que gostaria de ter mais fotos de Gregório Bezerra, para o livro de memórias do comunista que vai editar. Sim, eu lhe disse enquanto esperava o feijão e bebia uma cachaça, constrangido por beber álcool sozinho como um degenerado, sim, eu lhe disse, esse livro será um best-seller, porque atende a todos os públicos do Brasil. Assim disse porque, como todo autor, olho o miolo do livro, as páginas impressas. Ao que a editora, com o gosto da estética do objeto livro, insistia, “mas eu quero fotos de Gregório nos dias de sua prisão no Recife”.
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