sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Simone de Beauvoir: da velhice e da morte


A crítica à desumanização da velhice abarca a crítica mais radical de Simone ao próprio capitalismo. Improdutivos numa sociedade baseada na ideia de produtividade como valor essencial, os velhos são vistos como impotentes, sem futuro, excluídos de um papel ativo na sociedade. Só lhes resta os sofrimentos de sua condição e a impaciência dos jovens. Sem serventia alguma num sistema baseado na produção e geração de lucro, o velho sofre o impacto de tornar-se um refugo, um fragmento de sucata... A pensadora vaticina: "Terrível não é a morte, mas a velhice e seu cortejo de injustiças". 


Confira o artigo completo no Digestivo Cultural.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Alta comissária da ONU critica EUA por armar Israel

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou nesta quinta-feira (31) os Estados Unidos por proporcionar armamento ao Exército israelense e não fazer o suficiente para deter a ofensiva contra a faixa de Gaza.


Confira a notícia da EFE no UOL

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Crianças foram mortas enquanto dormiam, diz ONU sobre ataque a escola em Gaza

O chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNWRA) classificou de "vergonha universal" o ataque israelense nesta quarta-feira (30) contra uma escola mantida pelo organismo no campo de refugiados Jabaliya, na faixa de Gaza, onde centenas de palestinos haviam se refugiado. Ao menos 19 morreram e 90 ficaram feridos no ataque. 
"Ontem à noite, crianças foram mortas enquanto dormiam ao lado de seus pais no chão de uma sala de aula em um abrigo da ONU em Gaza. Crianças mortas enquanto dormiam; isso é uma afronta para todos nós, uma fonte de vergonha. Hoje o mundo está em desgraça", afirmou em nota Pierre Krähenbühl, comissário-geral da UNRWA.

Confira no UOL Notícias.

Mario Quintana completaria 108 anos nesta quarta-feira

O poeta Mario Quintana completaria 108 anos nesta quarta-feira e, para marcar a data, a Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, preparou várias atrações. Para os pequenos, haverá apresentação da divertida “Traça Biblió”, às 14h30min, com visita guiada por toda a Casa. Às 15h30min começa uma grande roda, que convida crianças para declamar poesias, e às 16h será cantado o “Parabéns” para Quintana e servido bolo para os baixinhos declamadores. 

Às 19h será lançado o IV Festival de Esquetes, no Espaço Lupicínio Rodrigues, com apresentação do espetáculo “Histriônicos”, do grupo Shoyu com Banana, e depois serão divulgados os 26 selecionados para a mostra em 2014. Hoje, a Casa também lança um guia para consulta local e virtual do Acervo e Memória. 


Leia mais no Correio do Povo

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Consultoria ataca Dilma com versão brasileira de End of America

A Empiricus, empresa que se define como uma “casa independente de análises financeiras”, publicou este mês o trabalho de meses de um de seus sócio-fundadores, Felipe Miranda: um relatório intitulado O Fim do Brasil. A peça, uma versão tupiniquim do End of America, da Stansberry & Associates Investment Research (S&A), consiste numa afronta à política econômica encampada pela presidente Dilma Rousseff (PT) nos últimos anos.
Usando o discurso do medo (exatamente como nos relatórios do tipo “Saiba como se proteger da Dilma”), a Empiricus, agora, prevê uma crise sem precedentes para o Brasil, e se dispõe a dizer ao investidor o que ele deve fazer com o patrimônio da família.


Confira no Jornal GGN

Onde a objetividade é impossível

Os jornais brasileiros reagem com certo distanciamento ao entrevero verbal que coloca em rota de colisão o Brasil e Israel. A declaração grosseira do porta-voz da chancelaria israelense – de que o Brasil é um “anão diplomático” e um “parceiro diplomático irrelevante” – tem potencial para detonar uma crise de proporções mais graves. E ganha destaque na imprensa, mas deveria ser minimizada pelas evidências de que se trata de uma manobra friamente calculada.
Ao abrir uma controvérsia com base em ironias e incontinência verbal, o governo de Israel apenas aplica uma das técnicas mais conhecidas de gestão de crise em comunicação. Ou alguém acha que, em meio ao sangrento massacre de civis palestinos, entre os quais grande número de crianças e mulheres, faltaria espaço para o uso calculado de táticas diversionistas? Ao fim das contas, os arquivos da História estarão lotados de declarações que serão usadas para, se não justificar, pelo menos explicar certos crimes que a consciência comum se recusa a aceitar.

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