sexta-feira, 20 de março de 2015

Perillo, do PSDB, faz discurso em defesa de Dilma e da democracia

O governador de Goiás, Marconi Perillo, da legenda PSDB, proferiu discurso exaltado defendendo a presidente Dilma Rousseff e a democracia. O fato se deu ontem, quinta-feira, em Goiânia, quando da presença da presidente em cerimônia para assinatura da ordem de serviço para o início das obras do BRT Norte-Sul, um corredor de ônibus de 21 km de extensão.
Em Goiânia, o protesto do último domingo, dia 15, reuniu 60 mil pessoas segundo as estimativas da Polícia Militar.
Marconi Perillo discursou antes de Dilma e recebeu vaias e gritos da plateia, composta principalmente por apoiadores da presidente. A cidade é administrada por Paulo Garcia, do PT.
"É dispensável dizer que recebi muitos conselhos, presidenta, para não estar aqui", declarou Perillo ao assumir o microfone. "Eu disse que se eu, em todos os momentos, jamais concordei com a intolerância e com as injustiças em relação à presidente, se eu sempre a recebi aqui respeitosamente, não vou temer comparecer a algum evento onde eventualmente alguma claque pode me hostilizar. Venho aqui como governador legitimamente reeleito do Estado de Goiás para receber uma presidente da República que foi legitimamente reeleita e que tem o meu apoio à sua governabilidade”, declarou ele. E foi aplaudido por toda a plateia.
Perillo disse mais. Disse que o Brasil não pode ser “vítima da intolerância, do desrespeito” e que também não pode “ser vítima de minorias que não querem uma democracia onde o republicanismo possa prevalecer”.

Confira no Jornal GGN

quinta-feira, 19 de março de 2015

Coronel da PM ameaça Dilma: “Estamos prontos para a luta armada”

O ex-comandante da Policia Militar de Goiás, Coronel Pacheco, divulgou um vídeo em que critica a presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, além de ameaçar “pegar em armas” para destituir do poder o atual governo federal – eleito através do voto.
Exaltado, Pacheco chama Dilma de “chefe de quadrilha” e o ex-presidente Lula de “ladrão”. Ele diz, ainda, que não tem medo dos “guerrilheiros” da petista.
“Quero dizer pra você Dilma, pra você Lula ladrão, que eu não tenho medo dos seus guerrilheiros, e tenho certeza que as centenas de milhares de policiais militares dos diversos Estados desse País também estão prontos para ir para a luta armada para defender esse País”, disse Camilo em seu vídeo.
“Nós, policiais militares da reserva, não aceitamos mais ser roubados e ainda por cima, agora, ser ameaçados e oprimidos. Nós vamos defender a nossa sociedade e estamos prontos para qualquer convocação, seja oficial ou não, para lutar contra os seus guerrilheiros”, completou Camilo, que informou ser coronel da reserva remunerada há três anos.
O material, inicialmente divulgado pelo Diário de Goiás, faz referência à fala de Lula, que disse que os movimentos sociais iriam às ruas defender o governo Dilma.

Leia mais e veja um vídeo relacionado no Pragmatismo Político

terça-feira, 17 de março de 2015

A profecia autocumprida

A imprensa fez a sua parte: contrariando os critérios elementares que levam um fato a se tornar notícia, cobriu os mais insignificantes atos em favor do impeachment, como o promovido por um grupelho de direita que destila seu ódio nas redes sociais e reuniu 20 (vinte) pessoas no Centro do Rio de Janeiro, na quarta-feira (11/3). Na sexta (13/3), dia da manifestação organizada pela CUT, ao mesmo tempo favorável e crítica ao governo, O Estado de S.Paulo dedicou em seu site uma notícia de cinco parágrafos (ver aqui) para a presença de oito (repito: oito) pessoas que, em Brasília, protestaram contra Dilma. (A notícia original falava em seis, mas foi atualizada.)
Na semana que culminou com a monumental manifestação em São Paulo, a Folha de S.Paulo foi “desequilibrada”, ora com a avalanche de notícias negativas para o governo, ora com o tratamento díspare dedicado aos atos a favor e contra Dilma. Assim avaliou a ombudsman do jornal, que entretanto não apontou o cúmulo da parcialidade, revelado num detalhe: ao pé de reportagem sobre os protestos, na página 6 do caderno principal da edição de 10/3, o jornal publicava um quadro no estilo “serviço”, informando os “Atos contra Dilma”, “quando” e “onde”. O que levou o escritor e humorista Gregório Duvivier a publicar uma montagem no Instagram: “Onde? Shopping JK Iguatemi. Serviços: babá, empregada e open bar”.
O pequeno “tijolinho” provocou também a ironia de uma jovem jornalista, que lembrou a campanha publicitária do jornal e sugeriu um texto mais honesto: “A Folha é contra a Dilma. Eu também”.

Confira o texto completo no Observatório de Imprensa

Datafolha: 82% dos manifestantes em SP votaram em Aécio

Protestar contra a corrupção foi a principal motivação das pessoas que resolveram ir à manifestação de domingo (15) em São Paulo, mostra pesquisa Datafolha feita durante o ato. Este motivo foi citado por quase metade dos entrevistados do instituto.
O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, usado por alguns dos grupos organizadores do ato, vem em segundo lugar. Foi mencionado por 27%. Protestar contra o PT (20%) e contra os políticos (14%) foram as outras razões mais citadas.
No universo dos 210 mil manifestantes que lotaram a av. Paulista no domingo na contagem do Datafolha, 82% declararam ter votado no tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial de 2014, 37% manifestaram simpatia pelo PSDB e 74% participavam de protesto na rua pela primeira vez na vida.

Confira no Diário do Centro do Mundo, a reprodução de texto da Folha de São Paulo, que saiu com outra manchete.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Milhares tomam as ruas de Porto Alegre contra Dilma e o PT

Bandeiras do Brasil e camisetas da seleção brasileira ou nas cores verde e amarela, cornetas e bonés divertidos. Três trios elétricos tocavam do rock ao samba e as crianças eram levadas pela mão vestidas e pintadas nas cores do Brasil. Esse era o clima de quem descia a Independência em direção ao Parque Moinhos de Vento (Parcão), alguns com a cerveja na mão, neste domingo (15), mas não era para fazer o Caminho do Gol. Cerca de 100 mil pessoas, segundo estimativa da Brigada Militar, foram às ruas contra o governo de Dilma Rousseff (PT), que acreditam ser o principal motivo de corrupção no país.
“Fora PT”, “Fora Dilma” foram as principais palavras de ordem que moviam os milhares de gaúchos pela Avenida Goethe. O protesto saiu às 15 horas em direção ao Parque Farroupilha (Redenção). Os organizadores do Movimento Brasil Livre se revezavam nos trios elétricos para dar conta de incentivar a marcha pelo ‘fim da corrupção’ e contra ‘a ditadura bolivariana’.
“Eles dizem que somos golpistas e queremos a ditadura. Aqui ninguém quer a ditadura, queremos a liberdade da ditadura que oprime os venezuelanos, argentinos e cubanos”, diziam de cima dos trios. Um deles levava a faixa “Sem bolivarianismo, nem militarismo”.

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