sábado, 20 de setembro de 2014

Como entender Marina?



A candidata do PSB, sem ser socialista, é um poço de confusão e contradições

"O texto do La Repubblica confirma as nossas previsões, feitas nesta página no momento em que ficou assentada a substituição de Eduardo Campos por Marina Silva. Ou seja: ela seria tragada pelo apoio da mídia nativa, autêntico partido de oposição, porta-voz da casa-grande, e por esta arrastada inexoravelmente para a direita mais retrógrada." (...)

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O FBI finalizou o desenvolvimento de um imenso sistema de reconhecimento facial

O programa Next Generation Identification (NGI) vai registrar todos os rostos, e fará referência a eles em seu banco de dados crescente em caso de um crime. Não são apenas rostos, no entanto. Graças a um banco de dados compartilhado chamado Interstate Photo System (IPS), até tatuagens e cicatrizes de pessoas serão consideradas para fazer identificação. O FBI estima que o NGI vai incluir até 52 milhões de faces no ano que vem, coletando faces identificadas em fotos de rosto e até de quem se candidatou a vaga de emprego. Qualquer pessoa que se candidata a um emprego que exige impressão digital, por exemplo, entrará no banco de dados do governo norte-americano.

Confira no Gizmodo Brasil

Brasil ainda tem 13 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais

Em 2013, o Brasil registrou 13 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais -- contingente de pessoas que supera a população da cidade de São Paulo (11,8 milhões) e representa 8,3% do total de habitantes do país.
A taxa de analfabetismo caiu por um período de 15 anos, mas estagnou no levantamento divulgado no ano passado. O índice de 2013 (8,3%) é 0,4 ponto percentual menor que o registrado em 2012.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada, nesta quinta-feira (18), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

Confira no UOL Educação.

O IBGE liberou nesta quinta-feira dados da nova PNAD. 

Simuladores de relação amorosa ganham espaço na Tokyo Game Show

A tendência não é nova no Japão, mas se confirma: cada vez mais jogos simulam uma relação amorosa entre uma jogadora e seu companheiro ideal em um aplicativo para smartphones. Isso fica evidente em um estande dedicado a este tema no Tokyo Game Show, onde mais de 400 desenvolvedores apresentam seus jogos ao grande público entre sábado e domingo.

Os namorados virtuais são criados na medida certa para atender as expectativas femininas, das menos às mais exigentes no mundo real. O jogo "Room Share Love Days", da Voltage Romance Apps, destinado a mulheres na faixa dos 30 anos, simula a convivência, "porque é cada vez mais comum entre os jovens japoneses dividir um apartamento".


Leia mais no Correio do Povo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

OMS agradece apoio de médicos cubanos na luta contra o ebola

Na sexta-feira, dia 12, a OMS agradeceu o governo de Cuba, pelo envio de 165 profissionais de saúde para auxiliar no atendimento de ebola na África Ocidental. No apoio recém-anunciado, estão incluídos médicos, enfermeiros, epidemiologistas, especialistas em controle de infecções, especialistas em cuidados intensivos e agentes de mobilização social. A ação se concentra em Serra Leoa.
“Cuba é conhecida mundialmente por sua capacidade de formação de médicos e enfermeiros destacados, bem como pela sua generosidade em ajudar outros países no caminho para o progresso”, disse a diretora-geral da OMS.

Confira no Jornal GGN

Os dois candidatos de oposição e a agenda anti-desenvolvimentista

A fórmula do discurso anti-desenvolvimentista para assegurar o aumento da competitividade tem as seguintes variáveis: economia aberta, salários contidos, menos impostos e mais educação. Só não dizem como vão financiá-la num contexto de forte ajuste fiscal... - 

Confira no Brasil Debate: http://brasildebate.com.br/os-dois-candidatos-de-oposicao-e-a-agenda-anti-desenvolvimentista/#sthash.NRnD3pkC.dpuf

O começo do fim da globalização

A escalada de hostilidade e sanções mútuas entre a Otan e a Rússia por causa da guerra civil na Ucrânia não é o retorno da Guerra Fria. Mas é o início do fim da globalização comandada pelo Ocidente tal como sonhada pelos apologistas do neoliberalismo nos anos 1990. O dar de ombros de Vladimir Putin ante a expulsão do clube fechado das grandes potências capitalistas e a ameaça da Ucrânia de proibir o trânsito do gás russo por seu território fecham o período marcado pela construção da rede de dutos entre os campos de gás russos e as indústrias da Europa Ocidental a partir de 1992 e a admissão da Rússia de Boris Yeltsin no G-8, em 1998, quando se acreditava na Doutrina Thomas Friedman, segundo a qual países que abrem franquias do McDonald’s em seu território não entram em guerra uns com os outros.


Confira na CartaCapital

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Facebook se recusa a excluir vídeo de gato sendo incendiado

Um vídeo que mostra um gato sendo incendiado por dois jovens não identificados têm causado indignação entre os internautas. Isso porque o Facebook, rede social onde o vídeo foi publicado, se recusou a excluir a publicação, considerada cruel por muitos usuários. As informações são do Buzzfeed.

Leia mais no Terra

Major Curió ainda atemoriza testemunhas da Guerrilha do Araguaia, diz Comissão da Verdade

A Comissão Nacional da Verdade realizou uma diligência de reconhecimento na "Casa Azul" em Marabá (PA), nesta segunda-feira (15), e coletou testemunhos que mostram que o coronel reformado Sebastião Rodrigues de Moura, o major Curió, foi um dos principais comandantes na violenta repressão à Guerrilha do Araguaia. Relatos da Comissão Estadual da Verdade mostram que a influência de Curió na região persiste até hoje.

As testemunhas confirmaram que o militar da reserva esteve inúmeras vezes na "Casa Azul", atual sede do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que era usada pelo Exército como prisão ilegal e centro clandestino de tortura a presos políticos durante o regime militar. Segundo as testemunhas, Curió usava o codinome "doutor Luchini".


Leia mais no UOL Notícias.

Na ditadura, Exército torturava recrutas em treinamento no Pará, diz ex-soldado

Além de perseguidos políticos, o Exército torturava seus próprios recrutas durante o período militar para "treiná-los". Durante diligência de reconhecimento da Comissão Nacional da Verdade sobre a Guerrilha do Araguaia nesta segunda-feira (15) na "Casa Azul" em Marabá (PA), o ex-soldado Manoel Messias Guido Ribeiro, o Guido, contou como foi torturado logo que foi convocado para trabalhar para os militares.

"Eles me colocaram em um tambor de metal e me trancaram ali pelado. E soltaram o tambor de um morro, machuca muito, bate em pedra e tudo o que é coisa. Eles falavam que era treinamento, mas queriam mesmo era brutalizar a gente, mas não conseguiram", conta.

Guido, 60, atuou como soldado entre 1974 e 1980 e é testemunha de violações aos direitos humanos cometidas pelo Exército para reprimir a guerrilha. Ele era um soldado conscrito, ou seja, um civil convocado pelos militares para prestar serviços às Forças Armadas por um tempo determinado. Seu depoimento ocorreu durante uma visita de pesquisa à "Casa Azul", atual sede do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que era usada pelo Exército como prisão ilegal e centro clandestino de tortura durante o regime militar.


Leia mais no UOL Notícias

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Especial Crise Hídrica na Folha: como a nossa imprensa isenta o Governo de SP?

Cada uma dessas tecnologias discursivas já foi abordada nos meus artigos. Elas se repetem, são combinadas, recuperadas, passam por um processo de sofisticação, mas, enfim, permanecem basicamente essas, atendendo a um processo de blindagem político-ideológica altamente bem sucedido, capaz de transformar o maior estelionato eleitoral da história do Estado em um evento tão incólume à imagem do governador quanto grave à cidadania. Vale discorrer um pouco mais sobre o Especial apresentado pela Folha de São Paulo de hoje a respeito da Crise da Água, com grande repercussão na página inicial do principal portal de Internet do país (http://arte.folha.uol.com.br/ambiente/2014/09/15/crise-da-agua/gente-demais.html).
Primeiramente, já identificamos a excelente cortina de fumaça contida no título-justificativa para a crise hídrica na região metropolitana de São Paulo: “Gente demais”. A seguir, o texto destina longos parágrafos para atacar ocupações irregulares de mananciais, dando grande ênfase para uma, recente, do MTST, inserindo-a no contexto da administração municipal de Fernando Haddad – de forma com que o problema se torne “não-estadual”. Aqui, notamos uma interessante operacionalização do deslocamento de responsabilidades, sempre para fora do âmbito estadual: primeiro, destinando-a para o domínio municipal (o que constitui, ainda, uma boa oportunidade para atacar o PT); segundo, colocando a “culpa” em nós mesmos, cidadãos, e não na Administração Pública.
O pulo do gato, aqui, é que o “nós” não diz respeito à totalidade da população, mas sim ao “outro” da cidadania: quem faz ocupação irregular, quem, curiosamente, possui uma agenda relacionada ao direito de propriedade que não condiz com a linha editorial do jornal. É preciso ressaltar essa saliência importante porque “ocupação perigosa” para os mananciais, do ponto de vista da Folha, não é a das mansões e resorts situados em Bragança Paulista, nas beiras do – agora seco – reservatório Jaguari/Jacareí, mas sim o dos pobres e vândalos que moram na Billings e no Guarapiranga – “sequestradores de propriedades”. É evidente que as habitações em regiões de mananciais são problemáticas para a produção de água. A forma com que a Foha coloca a questão, contudo, nos mostra as maneiras com que desloca, para fora de Alckmin, a responsabilidade sobre a crise. Curiosamente, por exemplo, nada é falado sobre a legislação gestada e sancionada durante outro momento da administração do atual governador (2001-2), na qual ocorreu a anistia de mais de 1,6 milhão de habitantes dessas zonas, que deveriam estar protegidas.

Confira o longo texto completo no Blog de Sergio Reis, dentro do Jornal GGN.