Para comemorar a data reeditamos esta entrevista de nosso colaborador Néstor Kohan a Vasco Gonçalves, o falecido general que fora um dos condutores da mobilização, que defendia Cuba e Venezuela, tratava de assassinos aos militares repressores e se declarava abertamente marxista citando
Entrevista realizada em 25 de setembro de 2004
Os argentinos, os chilenos e muitos outros latinoamericanos estamos acostumados a ver os principais chefes militares com sua tradicional pose prepotente, arrogante e autoritária. Em nossa América, cada vez que essas personagens sinistras se dirigem ao povo mostram seus dentes como cães assassinos. Fieis guardiães de seus amos, os empresarios locais e o imperialismo norteamericano, esses militares veem a seus proprios povos como "inimigo" como dizem seus textos doutrinarios, o "populacho" na intimidade do lugar, com desprezo e soberba.
Tremendo contraste! Quando alguém se aproxima do general Vasco Gonçalves tem a impressão exatamente oposta. Esse homem, que liderou em 25 de abril de 1974 a célebre Revolução dos Cravos que derrotou o fascismo em Portugal, fala pausado, suave e com calma. Tem os gestos amaveis e a atitude de um velho professor universitário.
Vejam a entrevista em LA HAINE.ORG
Nenhum comentário:
Postar um comentário