Juan Diego García
O paulatino desmantelamento do Estado de Bem Estar nas economias metropolitanas marcha paralelo com um debilitamento progressivo do Estado de Direito e é cada vez maior o divórcio entre o ideário liberal clássico e as politicas concretas que regem a vida cotidiana. Assiste-se a um renacimento do fascismo? Por que uma economia de guerra se justifica pela necessidade de combater um suposto inimigo externo de dimentsões apocalipticas (ontem era o comunismo, agora, o terrorismo) e se afiança uma ordem social que promove ao mesmo tempo um individualismo feroz e o gregarismo alienante, instaurando o reino do mais forte, a lei da selva, a competição mais feroz e o princípio utilitarista segundo o qual o fim justifica tudo. É a face amarga da sociedade capitalista e, sem dúvida, o mais parecido com a ordem fascista tradicional.
(...)
Na América Latina e no Caribe, alí onde os movimentos populares governam, as nunca desaparecidas forças da reação mais obscura em coalizão com o capitalismo internacional contratacam com um variado arsenal que vai das vitorias eleitorais "limpas" como no Chile ou fraudulentas como na Colômbia, México e Honduras, até a sabotagem sistemática, o terror, a guerra civil ou a intervenção direta de tropas estrangeiras se for o caso. Se no mundo rico ameaçam nuvens negras que pressagiam um futuro imediato cheio de temores para as forças democraticas, no mundo pobre, com resultados desiguais, o combate está já em pleno desenvolvimento. A cadeia poderia voltar a romper-se pelo seu elo mais frágil.
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