Depois de 15 meses de discursos e indecisões, o presidente Barack Obama conseguiu transformar em fatos, o que deseja ser a marca de sua política externa, voltada para o desarmamento e o controle nuclear. No inicio o mês de abril, Obama redefiniu a estratégia nuclear dos Estados Unidos, prometendo não utilizar mais armas atômicas contra países que não as possuam e que assinem e cumpram com o Tratado de Não-Proliferação. Logo em seguida, no dia 8 de abril, em Praga, Obama, assinou um acordo com o presidente russo, Dmitri Medvedev, com o objetivo de reduzir o arsenal nuclear duas maiores potências atômicas do mundo. E, quatro dias depois, liderou a reunião da Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, para discutir com 47 chefes de Estado e de governo sua própria proposta de controle da proliferação nuclear ao redor do mundo. Tudo foi feito de olho na reunião quinquenal de reexame do tratado, no próximo mês em Nova York, com a participação dos 189 países signatários.
Até agora, a retórica e a encenação foram perfeitas, mas os limites e contradições desta nova proposta de desarmamento do presidente Obama são muito visíveis. (...)
O texto, de José Luís Fiori, continua no Operamundi.
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