sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Uma bizarra simbiose

O pedido de auditoria na eleição presidencial, de iniciativa do PSDB, divide o alto da primeira página da edição de sexta-feira (31/10) do jornal O Estado de S.Paulo com a principal notícia de economia. O Globo registra o assunto também na primeira página, mas em uma nota sem grande destaque, e a Folha de S.Paulo deixa o tema sem menção na primeira página e o coloca em posição secundária na editoria Poder.
O fato, incomum na rotina de manchetes compartilhadas pelos jornais que dominam a cena da mídia nacional, chama a atenção. A razão é explicada por um vazamento da redação do Estado: um dirigente do PSDB teria sondado editores sobre qual seria a receptividade do jornal àquela notícia. Com a garantia de que a iniciativa poderia sair em manchete, os autores da medida resolveram se arriscar à aventura de questionar o resultado das urnas, sem o risco de serem execrados pela imprensa por sua atitude vexaminosa.
Agora, imagine-se o contrário: se, derrotado na disputa presidencial, o Partido dos Trabalhadores resolvesse pedir uma investigação sobre a lisura do processo eleitoral. Evidentemente, não apenas as manchetes, mas os editoriais, os colunistas, os analistas econômicos, os filósofos, os psicólogos e outros “especialistas” hospedados na mídia tradicional, e até os astrólogos, estariam mobilizados para condenar a insinuação de que o partido governista colocava em dúvida a justeza da decisão popular. No mínimo, os descontentes seriam considerados maus perdedores, mas o tom geral seria de condenação a uma suposta tentativa de golpe de Estado.

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Ocultação de documentos fez justiça italiana soltar Pizzolato


A mídia brasileira manda uma porção de repórteres para a Itália, para atazanar Andrea Haas, esposa de Henrique Pizzolato, ou para acompanhar a decisão da Justiça local, e não apura nada.
Porque a nossa imprensa não manda jornalistas à Itália para investigar, mas para manter a farsa de pé.
A decisão da justiça italiana que soltou Pizzolato foi, como sempre, distorcida.
Focaram apenas num dos argumentos da defesa, que é a precariedade terrível das prisões brasileiras.
Em comentário do post anterior sobre o mesmo assunto, um leitor nos dá o link de matéria publicada num jornal italiano.
Enquanto a íntegra da sentença não é liberada, temos que garimpar pedrinhas de informação aqui e lá, e jogar fora tudo que vem da mídia brasileira, que só sabe mentir, distorcer e manipular, sobretudo quando o tema é a Ação Penal 470, uma grande farsa na qual, ela mesma, a imprensa brasileira, é uma das artífices principais.
Pois bem, entre os argumentos da defesa aceitos pela Justiça Italiana, e que a mídia escondeu, está a ocultação, em detrimento do réu, das provas colhidas em inquérito paralelo – o 2474.

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Original de O Cafezinho

Racionamento, já!

Há duas alternativas para a falta de água em  São Paulo: racionamento controlado ou racionamento selvagem.
São Paulo está caminhando para a segunda opção - o racionamento selvagem - com consequências imprevisíveis. Corre-se o risco, inimaginável em outros tempos, de uma das maiores metrópoles do mundo exposta a surtos de epidemia, a transtornos sociais, à violência generalizada provocada pelo desespero da falta dágua.
Tem-se no governo do estado um governador irresponsável paralisado pela própria mediocridade, que chegou ao cúmulo de comemorar o uso do volume morto de uma represa, como se fosse um feito técnico. 

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Aécio, Aloysio, as calúnias e o boato da morte do doleiro Youssef

O PSDB poderia, talvez, prestar um serviço a si próprio se não insistisse tanto, e de maneira tão veemente, em subestimar a inteligência dos eleitores, inclusive os do partido.
Da tribuna do Senado, Aloysio Nunes, ex-vice de Aécio, fez um pronunciamento, por um lado, ressentido e, por outro, hipócrita. Recusou o “pedido para diálogo”. “Comigo não! Porque se estende uma mão e a outra mão tem a faca, o punhal para lhe cravar na barriga, para lhe cravar nas costas!”, disse, dramático.
Reclamou também da baixaria petista. “Como é possível descer tão baixo na calúnia, na infâmia, transformar as redes sociais, que são um instrumento maravilhoso da democratização dos debates, da participação social, transformar isso num esgoto, num esgoto fedorento para destruir adversários?”
Aécio, num vídeo de agradecimento a quem confiou nele, foi no mesmo tom. “Disputamos uma eleição desigual, com o outro lado usando como nunca a máquina pública, a infâmia e a calúnia contra nós”.
O lacerdismo mequetrefe teima em brigar com os fatos, mas nada impedirá Aloysio, Aécio e colegas de continuar posando de vítimas e vestais. Se não colou durante a campanha, por que colaria agora?
Alguém acredita realmente que o PSDB não distribuiu golpes baixos a torto e a direito?

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Não esqueçam o que eles escreveram

A imprensa brasileira escavou o poço da dignidade no último fim de semana, em sua derradeira e desesperada tentativa de reverter a direção dos votos para a Presidência da República. Como na tradição recente, coube à revista Veja dar partida ao factoide que deveria interromper a tendência dos indecisos em favor da candidatura do Partido dos Trabalhadores. Não foi suficiente. Ainda que por margem estreita, Dilma Rousseff se reelegeu.
Na segunda-feira (27/10), em processo de digestão do resultado indesejado, os principais jornais de circulação nacional assumem o discurso da conciliação proposto pela candidata vitoriosa e por seu oponente. A mais disputada eleição presidencial do presente século se encerra sob o signo da reforma política, tema que dominou a manifestação de Dilma Rousseff e que ganha algumas manchetes. Mas a proposta vem acompanhada de uma dúvida razoável: o Congresso Nacional abriria mão de decidir as novas regras em favor de um plebiscito, como propõe a presidente?

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Novo recorde: executivo da Google salta de mais de 40 km de altura

Um cientista da computação saltou de paraquedas de um balão próximo ao topo da estratosfera na última sexta-feira, 24, caindo mais rápido que a velocidade do som e quebrando o recorde mundial de altitude.
O salto foi feito por Alan Eustace, 57 anos, vice-presidente sênior de conhecimento do Google.


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domingo, 26 de outubro de 2014

No Datafolha, Dilma 52% x 48% de Aécio; Ibope mostra Dilma em vantagem fora da margem de erro; Vox mostra presidenta com liderança folgada




Da Redação do Viomundo

A pesquisa do Vox Populi divulgada esta noite traz a candidata Dilma Rousseff com oito pontos de vantagem sobre o tucano Aécio Neves (54% x 46%), em votos válidos (veja os quadros no pé deste post). (...)

Manifestação contra reforma trabalhista de Renzi reúne um milhão de pessoas em Roma

Um protesto de trabalhadores em Roma reuniu neste sábado (25/10) um milhão de pessoas, segundo estimativas da CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho). O ato foi convocado pela entidade para marcar oposição contra a reforma trabalhista “Jobs Act”, proposta pelo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. Com o slogan "Trabalho, Dignidade e Igualdade para mudar a Itália", o protesto teve a presença da secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso, além de artistas e políticos da própria legenda do primeiro-ministro, o PD (Partido Democrático), que se opõem à reforma.


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