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Se Obama vai se referir a seu predecessor, deveria aprender com a advertência profética de Eisenhower, pronunciada em seu discurso de despedida de 1961: “Fomos obrigados a criar uma indústria armamentista permanente de enormes proporções. Três milhões e meio de homens e mulheres participam diretamente do estabelecimento da defesa. A influência total – econômica, política e inclusive espiritual – se sente em cada cidade, em cada capitólio estadual, em cada escritório do governo federal. Reconhecemos a necessidade fundamental deste desenvolvimento.
No entanto, devemos entender suas graves repercussões. Nos conselhos do governo devemos tratar de evitar que o complexo militar-industrial adquira influência injustificada, seja ela buscada ou não. Existe e seguirá existindo potencial para que haja um aumento desastroso do poder em mãos inadequadas”.
Vejam o texto completo em CARTA MAIOR
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