Neste texto, Miguel Urbano Rodrigues fala-nos dum tempo, o presente, “em que na República Checa tentam proibir o Partido Comunista, e em Riga a direita desfila prestando homenagem aos letões que combateram nas SS de Hitler contra a União Soviética, a imprensa «bem pensante», que se apresenta como democrática e anti-comunista, mantém um silêncio praticamente total sobre os crimes do fascismo”. E conclui com uma pergunta: “Como é possível que dezenas de milhões de norte-americanos manifestem apreço pela política do governo neofascista da Colômbia, aceitem passivamente o bloqueio a Cuba e expressem simpatia pela histérica campanha contra a Ilha socialista transformada, de repente, em assunto do dia?”
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